O CARTAZ
Quando olhamos para o cartaz, observamos a dança ousada entre a arte e a transformação, guiados pela paleta tropical de cores e pela simetria que brinca de esconde-esconde.No epicentro dele, a letra A assume o papel de um artista com pincéis afiados, cortando a matéria da natureza como um chef criativo na cozinha, revelando novas formas, aromas, cores, sons. É quase como se a arte fosse a receita secreta que transforma a banalidade em uma explosão sensorial.Há também a quebra de palavras. Arte-Trans-Forma - um malabarismo concretista-textual que reflete o jogo intrigante da arte contemporânea. Transição, transmutação, transformação - a arte é uma contorcionista linguística que reinventa objetos, ideias e símbolos.
O cartaz dança horizontalmente da ARTE para a FORMA, jogando com cores que se invertem como acrobatas em um espetáculo visual. O centro o TRANSforma, é o ponto da virada, onde as regras do jogo se invertem, as cores se rebelam, e a fruta se torna a estrela da performance. Uma fruta verticalmente firme, atravessando todas as linhas horizontais, uma testemunha suculenta da transformação em ação.As cores vibrantes, tropicais como um dia de sol, sussurram o aroma da natureza, transportando-nos para um Brasil sensorial. O cartaz é uma celebração à brasilidade, um convite para que os artistas se vejam refletidos na dança desse espetáculo tropical.
Que cada traço seja um brinde aos artistas, uma homenagem à sua capacidade de transformar o trivial em mágico. Aristóteles dizia que a arte imita a natureza. Este cartaz é mais do que uma imitação da natureza; é um eco da essência do artista, uma festa para os sentidos e um convite para todos mergulharem na mágica que é a arte transformadora.